No ano do Covid-19, a Croácia também sofreu dois terramotos mortais, e a S.O.S. Remar na Europa Central atua para levar palavras de encorajamento e ajuda aos locais onde é necessário.
O testemunho daqueles que o viveram de perto é chocante. Entramos noutra experiência, onde nós mesmos sentimos e fomos participantes do medo nesses tempos difíceis. A nossa Casa REMAR foi abalada por um tremor de terra; e naqueles momentos sentimo-nos como qualquer outra pessoa; alguns estavam em casa, ou no trabalho, alguns no supermercado, outros no hospital.
Em março passado, no início da pandemia, ocorreu o primeiro sismo. E o segundo, aconteceu no passado dia 29 de dezembro, com o epicentro na cidade de Petrinja, cerca de 50 quilómetros ao sul da capital, onde foi mais intenso e provocou a morte de pelo menos sete pessoas. O terramoto foi sentido em 12 países dos Balcãs e da Europa Central. Os Balcãs são uma área de forte atividade sísmica e os sismos são comuns.
Muitos dos edifícios da cidade de Petrinja, o epicentro do terramoto, bem como as localidades da zona, foram danificados ou colapsados.
“Petrinja está em ruínas. Há mortos e feridos, há desaparecidos. Não há nenhuma casa que não tenha sido danificada. As ambulâncias não podem chegar a todo o lado. É um caos”, disse o autarca local à estação de Rádio Croácia, com imagens da cidade, onde cerca de 20.000 pessoas mostravam o colapso de telhados e ruas com tijolos e detritos.