No Dia Mundial da Saúde, a 7 de abril de 2021, recordamos que a OMS está empenhada em garantir que todos, em qualquer lugar, possam exercer o seu direito a uma boa saúde.

Durante 2020 e o que temos vindo a carregar em 2021, o mundo inteiro sofreu as consequências da Pandemia Coronavírus, e se algo ficou claro, é que vivemos num mundo com desigualdades, onde nem todos têm o mesmo acesso a diferentes serviços de saúde ou educação.

As condições em que as pessoas nascem, crescem, vivem, trabalham e envelhecem em alguns países dificultam-lhes uma vida saudável, enquanto noutros países ou circunstâncias, é muito mais fácil, e é isso que ainda há muito trabalho a fazer para construir um mundo mais igual e justo.

A Pandemia atingiu fortemente todos os países, mas o seu impacto tem sido mais acentuado nas comunidades que já estavam mais vulneráveis. As populações com menos recursos económicos estão sempre a sofrer as consequências de catástrofes naturais e estão mais expostas à doença.

Na ONG REMAR estamos empenhados em ajudar a construir um mundo mais justo e saudável, desenvolvendo programas para ajudar todas as pessoas a melhorar a sua qualidade de vida, deixar para trás um mundo de vícios e vícios, treinar-se e aprender a cuidar da sua própria saúde e do próximo.

De forma independente ou com o apoio de municípios e outras organizações, a REMAR desenvolveu Programas de Apoio à Saúde em mais de 70 países:

Em vários países de África e América Latina, onde foram instalados pomares orgânicos e padarias, de modo a que adultos e crianças sejam mais autónomos e possam melhorar a sua capacidade alimentar e de auto sustento, bem como melhorar a sua economia.

Nos Campos de Refugiados, os voluntários da REMAR, através do seu trabalho, ajudam a melhorar a qualidade de vida e a saúde dos milhares de pessoas que vivem ali.

Em Espanha fazemos uma distribuição de alimentos em todas as comunidades autónomas de Espanha, onde milhares de famílias que viram a sua economia diminuída devido à pandemia.

No Haiti, temos a instalação de clínicas médicas no Haiti, bem como em alguns países africanos para cuidar da saúde da população mais vulnerável.

Fazemos distribuição de refeições aos prisioneiros que perecem de fome em várias prisões de alguns países africanos.

Em países como a Guatemala e a República Dominicana, foram abertas casas SANISI para cuidar de crianças com SIDA.

Também recebemos e cuidamos de pessoas com SIDA e outras doenças crónicas nos nossos Centros de Acolhimento da Remar. E, claro, podíamos enumerar outras atividades deste género, pois a Remar é solidária e serve e ajuda as pessoas mais vulneráveis, na pobreza ou em qualquer outra necessidade.

E nestes mais de 70 países, continuaremos a tomar medidas para melhorar a saúde e a qualidade de vida daqueles que estão no nosso ministério e daqueles que vão sendo inseridos ou pedindo a nossa ajuda.

Agradecemos muito a Deus por este privilégio que nos é concedido.