O aparecimento do Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, (SIDA), que contagiou de forma generalizada determinados grupos, (viciados em drogas, homossexuais, entre outros), abriu um novo quadro de necessidade imperativa, e portanto, um espaço especial nas Instituições que trabalham na área de Problemas de Marginalização.
Dada a rejeição social que a SIDAcausou, criaram-se situações de tensão nas pessoas que estão com esta doença de extrema gravidade, e foi necessário levantar uma Ação em sua defesa, uma vez que esta tragédia trouxe grande sofrimento às suas vidas.
A Associação REMAR, em virtude do exposto e perante a realidade das pessoas que são atendidas nos nossos Centros que são portadoras desta doença, sentiu a necessidade de dar respostas concretas, e começou por dar um tratamento adequado a estes pacientes, adaptando o nosso desempenho e facilitando no seu cuidado.
Criámos e colocámos em operação Lares em que adoptamos crianças afectadas com AIDS, na situação inicial, onde recebem os cuidados necessários, e hoje temos um Centro na Guatemala, outro na República Dominicanae outro em El Salvador, dedicado a estes bebés e a crianças que são abandonadas pela família, e enviadas pelo governo para os nossos Centros.
E no caso de aparecerem pessoas com AIDSentre as pessoas que são atendidas nas nossas Casas de Acolhimento, a Associação REMAR não as rejeita, porque já adquiriu uma posição responsável nessa circunstância, e procede o seu cuidado nos mesmos Centros.
Sendo uma das doenças mais difundidas por alguns países subdesenvolvidos, vimos a necessidade de tomar as medidas apropriadas para ajudar este tipo de pacientes e instruí-los nas medidas preventivas para prevenir o contágio e agravar o problema.
Temos visto como em muitas associações, mesmo que não expulsem as pessoas que estão tentando ajudar, exigirem, desde o início da AIDS, a realização de análises para evitar a sua entrada nos seus centros, mas a nossa posição é a de continuar a admitir qualquer um que venha. E se as pessoas aparecerem com esse problema, nós assumimos essa carga e servimo-las na mesma, com as devidas precauções.
Tivemos autentes deste ministério que devido ao desenvolvimento da sua doença, foram morar com as suas famílias, mas mantendo esta Associação no acompanhamento dos seus internamentos hospitalares e com visitas domiciliárias.
O objetivo principal neste caso, é o de mantermos uma atividade o mais normal possível em pacientes com AIDS, e, obviamente, o seu cuidado em situações que o exijam, com por exemplo, o controlo médico-hospitalar, o contacto familiar, (quando ele existe), por consideramos também muito importante uma informação adequada sobre a situação e a doença do paciente.